terça-feira, 24 de março de 2009

Maringá e Pedra Letícia 3

Mais um post sobre Maringá e Pedra Letícia (que orgulho srsr): antes do Show os meninos deram uma entrevista ao programa "Credencial", comandado por Jany Lima, que passa aos sábados pela Rede Massa SBT Paraná, não, esse Massa não é de Felipe Massa, é na verdade do Ratinho (lembram?), mas enfim, não vem ao caso... Já que passou só aqui no Paraná, ou pra quem perdeu, ou pra rever, tá aí a entrevista:



Ps1: Não é que a imitação do glorioso Silvio Santos ficou boa?
Ps2: Uma coisa inédita nesse vídeo,
foi impressão minha ou o Cambota fica sem graça em 3:55 min??!!
Ps3: Ahhh outra coisa que não poderia perder de postar aqui é o relato do Cambota em seu blog sobre esse grandioso show:


MARINGÁ III (AGORA SIM!!!)

Algumas pessoas já estavam cobrando e eu não poderia deixar de falar sobre o show de Maringá. Para quem não entender direito sobre o que estou falando aqui, será obrigado a ler - ou reler - um post antigo deste blog. Falei sobre uma das piores experiências da minha vida, ao tocar num show em Maringá e ser vaiado num evento com mais de 10.000 pessoas. Quem leu, ou me conhece, sabe que não fiquei com mágoa nenhuma da cidade, muito pelo contrário, fiquei na fissura por um novo show lá, no qual eu pudesse mostrar a verdadeira cara da banda. Fizemos um segundo show, pouco tempo depois, numa casa noturna, e realmente foi bom. Mas agora foi foda. FODA!!! Era um evento universitário, calourada dos alunos da UEM. Vou contar na ordem cronológica. Quando o show foi confirmado pelo nosso escritório, uns meses antes, eu já fiquei ansioso. Durante o mês de fevereiro ensaiamos um novo show que seria estreiado justamente lá. Pra aumentar o clima, o cara da marca de violões Takamine, iria lá pra nos assistir e fechar o meu patrocínio. Saimos de Goiânia no micro-ônibus (ai que preguiça de ler sobre a nova ortografia!!) da banda rumo a Maringá, na obrigação de sair correndo após o show, pois iríamos tocar em Araguaína-TO dois dias depois. Satisfazendo a curiosidade de vocês, 2.200 km separam as duas cidades. Chegamos a Maringá, encontrei o Eber da Takamine na porta do hotel. Hotel meio fuleiro, digo sem receio. Eventos universitários são feitos com grana contadíssima e não grilamos por termos sido hospedados lá. Mas não causava a melhor das impressões no meu patrocinador. Fomos passar o som, e o espaço era uma tenda de circo improvisada. Enfim, nada muito chique, mas tudo feito com bastante organização em empenho por parte da galera do DCE. A passagem de som foi interrompida por um supervisor carrancudo que dizia que já havia começado as aulas e não poderíamos fazer barulho. Parecia que ia dar tudo errado. Foi chegando a hora do show e confesso que fiquei um pouco nervoso. Vimos que o local estava bem cheio de gente, e ficamos no camarim. Quando saímos em direção ao palco, pro show, tive leve noção que havia mais de 5.000 pessoas lá. Caramba, no primeiro acorde a galera começou a pular e cantar. Sabiam todas as músicas. Depois de 15 minutos, o nervosismo já tinha sumido e eu me divertia muito. Gente bonita, alegre, se divertindo demais. Quando fomos tocar Teorema de Carlão, uma menina levanta um cartaz com os dizeres "Carlão, pega eu!". Nesse momento foi inaugurado um "quadro" do show. A partir de Maringá, passamos a chamar alguem que tenha coragem de pegar o Carlão na frente de todos. Achei que se tratasse de uma baranga verdadeira, mas juro que não era. Uma gracinha a menina. Ela encarnou a música, não sendo a baranga, mas pegando um barango, o Carlão. huauauahhua. Carlão, você me deve essa! O clima era inacreditável. No novo show, resolvemos deixar Eu Não Toco Raul para o bis. Já estávamos em êxtase, mas quando voltamos pro bis aconteceu o melhor. A galera vibrava com a música e no momento crucial do grito "Toca Pedra Letícia" eu não aguentei. Engasguei de emoção, sério mesmo. Pode até parecer um momento lindo, mas foi desesperador tentar cantar uma parte da música e ouvir só um fiozinho da voz, mais parecendo um pato esgoelado. Olhei pra trás e ví o Fabianinho com os olhos cheios de lágrima. Olhei pro Thiago e ele comemorava como se fosse um gol. Como disse, foi FODA!!
As coisas não acontecem por acaso, e não foi por acaso que fui vaiado lá na primeira vez. Assim como não foi por acaso que saímos de lá nos sentindo a banda mais foda do mundo.
Eu sei que ainda vamos ter vários shows ruins, bons e outros maravilhosos como esse. Mas Eu já decidi que Maringá é meu lugar. Com todo respeito a todas as cidades que visitamos (que o diga Itajubá, um outro show igualmente maravilhoso que fizemos semana passada), e com a licença da minha casa em Goiânia, Maringá é minha paixão. A cidade é linda, o povo é bonito e lá, eu sou FODA!!
p.s. A primeira vez é sempre nervosa, pode doer, pode sangrar. A segunda é sempre melhor. Mas a terceira dá pra gozar várias vezes. Quero repetir. To tarado em Maringá!!!


Ps4: Podem ter certeza que o sentimento de Maringá é reciproco, e que venham os próximos shows... Ai ai... Acho que não preciso dizer mais nada né rsrs...

2 comentários:

  1. A entrevista foi bem legal! Gostei da imitação do Sílvio Santos, o Cambota é polivalente, nunca vai morrer de fome.... hehehehehe

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  2. a galera de maringá agradece! venham mais!

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